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Quando perdi minha Mãe

Perdi os abraços da minha mãe

Perdi os sorrisos da minha amada

A proteção de quem me amava

O cafuné de quem me queria bem

Mas não acredito que a perdi em si

O que foi interrompido, foram os próximos momentos da presença dela

É o que penso

Não terei os próximos momentos com a pessoa que mais me amou; minha mãe

Isso me faz recordar os momentos que vivi

Lamentar pelos que não vivi

Valorizar os que não mais viverei

Mas me faz ainda mais;

Me faz melhor no próprio homem em si

A amar quem está a zelar por mim

A preferir a família,

Um elogio, um abraço, um beijo, regar de eu te amo

Fiquei triste, sinto saudade até hoje

Mas temos que ter coragem

Para aprender o que está aí

Crer

Eu creio que o que mais perdi, foram os abraços de minha mãe

Os sorrisos, a fala, o acalanto fraterno

Mas não a perdi em si

Até em sua morte ela me ensinou

E talvez, no mais profundo do meu ‘não saber’

Ela morreu para finalizar os ensinamentos de seus filhos

O que faltava, o que não tinha jeito

Precisa crer

E isso também é um ensinamento

Preciso crer

Creia nisso e será isso

Quem crê que foi para o bem

Será o bem

Quem crê que foi para o mal

Será o mal

E crendo nisso

O amor é maior, a fé é maior, a força é maior

A união é maior, o querer é maior, o abraço é melhor

Assim como o sorriso é mais fácil

A poesia é duradoura e é para sempre

Obrigado mãe

E acredito que em breve teremos os nossos momentos novamente,

mas agora com um filho renovado,

um filho limpo,

um filho melhor

De novo obrigado mãe.

Autor: Plínio de Assis Colares

FIM

Direito Reservado Plínio Colares 2018

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