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ADOÇÃO

Geralmente somos egoístas

Egocêntricos, e

facetados a querer o que nos dá prazer

Um filho é abdicar de si

Abnegar-se

É escolher dar do que receber

É amar profundo,

mesmo que às vezes sem querer

É chorar com seu choro,

É chorar com seu sorriso,

Padecer no paraíso

É dar de cara

com o antônimo de nosso egoísmo

Mas, e adoção?

Somos capazes de adotar uma criança?

Uma criança,

que não seja uma bebê recém-nascida?

Uma criança que não seja branca?

Temos coragem de adotar

uma criança a mais tempo?

Um adolescente, púbere,

rapaz, jovem, mancebo?

E se for melânico, crioulo,

de pele escura, um negro?

E uma criança especial?

Com alguma privação,

falta ou carência,

Lacuna, míngua,

deficiência?

Autor -Plínio de Assis Colares.

Direito Reservado Plínio Colares 2018

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