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ADOÇÃO
Geralmente somos egoístas
Egocêntricos, e
facetados a querer o que nos dá prazer
Um filho é abdicar de si
Abnegar-se
É escolher dar do que receber
É amar profundo,
mesmo que às vezes sem querer
É chorar com seu choro,
É chorar com seu sorriso,
Padecer no paraíso
É dar de cara
com o antônimo de nosso egoísmo
Mas, e adoção?
Somos capazes de adotar uma criança?
Uma criança,
que não seja uma bebê recém-nascida?
Uma criança que não seja branca?
Temos coragem de adotar
uma criança a mais tempo?
Um adolescente, púbere,
rapaz, jovem, mancebo?
E se for melânico, crioulo,
de pele escura, um negro?
E uma criança especial?
Com alguma privação,
falta ou carência,
Lacuna, míngua,
deficiência?
Autor -Plínio de Assis Colares.
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