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O Long Term Plan (LTP) e a importância de um ciclo de revisão constante

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estamos entrando no mês de julho e para muitas empresas começa oficialmente o ciclo de revisão anual das projeções financeiras, por isso resolvi postar um pouco sobre o LTP, sigla em inglês para planejamento de longo prazo e falar um pouco da importância de revisões programadas e estruturadas no processo.

O ciclo de revisão do plano de longo prazo desempenha um papel fundamental na gestão estratégica de uma organização, assegurando que suas metas e estratégias estejam alinhadas com as constantes mudanças no ambiente interno e externo. Esta prática não só permite ajustes necessários para responder a novas oportunidades e desafios emergentes, mas também promove uma adaptação contínua às condições econômicas, tecnológicas, regulatórias e de mercado.

Um dos benefícios mais significativos da revisão periódica é a aprendizagem organizacional contínua. À medida que a organização implementa seu plano de longo prazo, a revisão regular proporciona insights valiosos sobre o que funcionou bem e o que precisa ser ajustado. Isso não apenas melhora a eficácia das estratégias adotadas, mas também fortalece a capacidade da organização de se adaptar às mudanças ao longo do tempo.

Além de adaptar-se às mudanças, a revisão do plano de longo prazo também ajuda a identificar e mitigar riscos potenciais que possam impactar a realização dos objetivos estabelecidos. Ao avaliar regularmente os riscos e implementar estratégias de mitigação apropriadas, a organização pode se proteger melhor contra incertezas e incômodos imprevistos.

Outro aspecto crucial da revisão periódica é garantir que o plano de longo prazo esteja alinhado com os objetivos emergentes e as necessidades estratégicas atuais da organização. À medida que a implementação avança, novos objetivos, prioridades ou desafios podem surgir, exigindo ajustes ou realinhamentos na estratégia geral.

Além de ajustar-se às mudanças e responder a riscos, a revisão do plano de longo prazo também promove engajamento e transparência entre os principais stakeholders da organização, como funcionários, investidores e parceiros estratégicos. Ao envolver esses stakeholders no processo de revisão, a organização não apenas fortalece o apoio e a colaboração, mas também constrói confiança ao demonstrar uma gestão estratégica responsável e orientada para resultados.

Por fim, a revisão periódica do plano de longo prazo facilita uma avaliação contínua do desempenho organizacional em relação aos objetivos estabelecidos. Estabelecer marcos e métricas claras durante o ciclo de revisão não apenas permite uma avaliação objetiva do progresso alcançado, mas também responsabiliza os responsáveis pela implementação das estratégias e iniciativas planejadas.

Em resumo, o ciclo de revisão do plano de longo prazo não é apenas uma prática de gestão estratégica, mas uma ferramenta essencial para garantir a adaptabilidade, sustentabilidade e crescimento contínuo de uma organização em um ambiente de negócios dinâmico e em constante evolução.

Alguns pilares para o desenvolvimento de um bom Long-term plan

Para desenvolver um bom plano de longo prazo para uma organização, siga estas etapas fundamentais:

1. Defina a Visão e Missão da Organização:

Comece definindo claramente a missão da organização (o propósito fundamental) e a visão (o estado desejado no futuro). Isso estabelecerá o contexto e a direção para o plano de longo prazo. 

E sua empresa conecta o plano de longo prazo a visão e a missão? Ou ela já começa na etapa 5 abaixo?

Leia até o fim e depois comenta lá embaixo.

2. Conduza uma Análise Estratégica:

Realize uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) para identificar os pontos fortes internos, fraquezas, oportunidades externas e ameaças que podem impactar a organização no longo prazo. Isso ajudará a identificar áreas críticas para foco e desenvolvimento. 

3. Estabeleça Metas e Objetivos Estratégicos:

Baseado na análise SWOT, defina metas claras, específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo (SMART). As metas devem estar alinhadas com a visão e missão da organização e representar os resultados desejados a longo prazo. 

4. Desenvolva Estratégias e Iniciativas:

Determine as estratégias e iniciativas necessárias para alcançar as metas estabelecidas. Isso pode incluir expandir para novos mercados, desenvolver novos produtos, melhorar a eficiência operacional, entre outros. As estratégias devem ser adaptadas às oportunidades identificadas e mitigar as ameaças identificadas na análise SWOT. 

5. Faça Projeções Financeiras:

Elabore projeções financeiras detalhadas para prever receitas, despesas, fluxo de caixa e necessidades de financiamento ao longo do período de planejamento de longo prazo. Isso ajudará a garantir que a organização tenha recursos suficientes para apoiar a implementação das estratégias e alcançar as metas. 

Muitas empresas começam o LTP já nas projeções financeiras, muitas vezes solicitando para algumas áreas chaves enviar projeções estimadas, e muitas dessas vezes o resultado final acaba sendo receitas estimadas por indicadores de crescimento do mercado/ setor ou média histórica, e custos e despesas estimados pela inflação projetada.

Ou seja, tudo acaba inflacionado e sem uma análise real do cenário atual e futuro da empresa, concorrentes e do mercado.

6. Identifique os Recursos Necessários:

Determine os recursos humanos, tecnológicos, financeiros e materiais necessários para implementar as estratégias e iniciativas planejadas. Considere também parcerias estratégicas ou alianças que possam ser benéficas para alcançar os objetivos de longo prazo. 

7. Desenvolva um Plano de Implementação Detalhado:

Elabore um plano de implementação que inclua a definição de responsabilidades, prazos, marcos importantes e métricas de sucesso. Isso ajudará a garantir que as estratégias sejam executadas de maneira eficaz e oportuna. 

8. Monitore e Avalie Regularmente:

Estabeleça métricas de desempenho e KPIs para monitorar o progresso em direção às metas de longo prazo. Realize revisões periódicas do plano e ajuste as estratégias conforme necessário para responder a mudanças no ambiente interno e externo da organização. 

9. Comunique e Engaje os Stakeholders:

Comunique claramente o plano de longo prazo para todos os stakeholders relevantes, incluindo funcionários, investidores, clientes e parceiros. Engaje-os no processo e obtenha seu apoio para a implementação bem-sucedida do plano. 

10. Flexibilidade e Adaptação:

Mantenha flexibilidade para adaptar o plano conforme necessário à medida que a organização enfrenta novos desafios e oportunidades ao longo do tempo. Um bom plano de longo prazo deve ser robusto o suficiente para guiar a organização, mas também flexível para se ajustar às mudanças no ambiente empresarial.

Quero com isso reforçar que a prática contínua de revisar o plano de longo prazo não apenas permite ajustes estratégicos para responder a mudanças e riscos, mas também promove aprendizagem organizacional e melhoria contínua. Alinhando-se com objetivos emergentes e promovendo engajamento transparente com stakeholders, essa abordagem reforça a adaptação estratégica e a responsabilidade organizacional.

Ao estabelecer métricas claras e monitorar o desempenho regularmente, assegura-se que a organização esteja sempre alinhada com suas metas de crescimento e sustentabilidade a longo prazo, fortalecendo sua capacidade de navegar com sucesso em um ambiente dinâmico e desafiador.

Obrigado por chegar até aqui, deixe seus comentários no blog e em breve haverá mais publicações como essas.

Abraço

Plínio Colares



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📚 Como os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes Podem Transformar Sua Vida Corporativa

 

Recentemente, li pela 3ª vez o livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes", de Stephen R. Covey, e fiquei impressionado com o quanto esses princípios se encaixam perfeitamente e podem ser aplicados no mundo corporativo.

 

Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, a eficácia pessoal e profissional é um diferencial que pode transformar não apenas o desempenho individual, mas também o de toda a equipe e organização.

Covey propõe uma abordagem focada no desenvolvimento de habilidades que fortalecem a iniciativa, a colaboração e o foco em resultados. Mais do que técnicas passageiras, esses hábitos são princípios sólidos que, quando incorporados à rotina corporativa, podem revolucionar a forma como enfrentamos desafios, tomamos decisões e conduzimos projetos.

 

Os hábitos não são apenas práticas isoladas, mas sim uma mentalidade que pode ser aplicada a diferentes situações no trabalho, ajudando a criar um ambiente mais produtivo e colaborativo. A seguir, compartilho como cada um desses hábitos pode ser incorporado ao dia a dia no mundo corporativo para alcançar uma performance mais eficaz e equilibrada:

 

1. Seja Proativo

No mundo corporativo, ser proativo é fundamental. Assumir a responsabilidade pelos projetos e tarefas, em vez de esperar que as soluções venham de fora, transforma sua postura. Proatividade é sobre assumir o controle e agir de maneira intencional, antecipando desafios e propondo soluções.

 

2. Comece com o Objetivo em Mente

Claridade de propósito é essencial no trabalho. Definir claramente o que se deseja alcançar em cada projeto ajuda a alinhar as equipes e manter o foco. Ao iniciar uma tarefa ou planejamento, pergunte-se: “Qual é o resultado final que queremos?”

3. Primeiro o Mais Importante

A gestão de prioridades é um grande desafio no mundo corporativo. Esse hábito ensina a focar no que realmente traz resultados, priorizando o essencial. Ao lidar com muitas demandas, aprendi a aplicar a matriz de Eisenhower para identificar o que é importante versus o que é urgente.

4. Pense Ganha-Ganha

Em um ambiente de trabalho colaborativo, o pensamento “ganha-ganha” é fundamental. Isso significa buscar soluções que beneficiem tanto você quanto seus colegas ou parceiros. Este hábito estimula o trabalho em equipe, onde o sucesso de um não exclui o sucesso do outro.

 

5. Procure Primeiro Compreender, Depois Ser Compreendido

A habilidade de ouvir atentamente é subestimada no ambiente corporativo. Em reuniões ou discussões, a chave é entender completamente o ponto de vista dos outros antes de oferecer uma solução. Isso evita mal-entendidos e melhora o relacionamento com os colegas.

 

6. Crie Sinergia

No ambiente corporativo, o trabalho em equipe é mais do que a soma de partes individuais. Criar sinergia significa usar a diversidade de perspectivas e habilidades dentro do time para chegar a soluções inovadoras. Quanto mais colaborativa a equipe, melhores são os resultados.

 

7. Afine o Instrumento

No mundo empresarial, é fácil cair na rotina sem cuidar de nós mesmos. "Afiar o instrumento" significa tirar um tempo para renovar-se – seja fisicamente, emocionalmente ou mentalmente. Praticar autocuidado e desenvolvimento contínuo é essencial para manter alta performance.

 

🚀 Aplicar esses 7 hábitos no ambiente corporativo pode gerar grandes transformações, tanto para o sucesso individual quanto para a equipe como um todo. Cada hábito pode ser um passo rumo a uma carreira mais eficaz e equilibrada!

 

Quem aí já leu o livro? Como você tem aplicado esses hábitos na sua vida profissional? 💬 Comente abaixo!

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